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Em defesa da ZFM, deputados sugerem visita presencial ao PIM

Membros do GT da Reforma Tributária formalizaram requerimento na primeira reunião legislativa de 2023. Objetivo é mostrar importância da ZFM para o Brasil.
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Objetivo é mostrar importância da ZFM para o Brasil.
Deputados Federais Sidney Leite, Adail Filho e Saullo Vianna durante sessão na Câmara dos Deputados.

A abertura do ano legislativo na Câmara dos Deputados em 2023 trouxe novos desafios à Zona Franca de Manaus (ZFM). Criado pelo presidente da Casa, deputado federal Arthur Lira (PP-AL), o Grupo de Trabalho (GTSTN) destinado a analisar e debater a PEC 45/2019, que altera o Sistema Tributário Nacional, foi instalado na sessão inaugural de 2023.

Membros titulares do (GTSTN), Adail Filho (PP-AM), Sidney Leite (PSD-AM) e Saullo Vianna (UB-AM), os parlementares amazonenses iniciaram, ainda durante os trabalhos do grupo, a defesa da ZFM mediante a reforma tributária que se avizinha, embora os inscentivos fiscais concedidos às empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus, sejam protegidos pela Constituição Federal.

Deputado Federal Adail Filho (PP-AM), durante fala em defesa da ZFM, na sessão de quarta (1/3).

“Quero aqui adiantar que nós apresentamos um requerimento, eu, deputado Saullo, deputado Sidney, para que o Grupo de Trabalho faça uma visita de trabalho a Manaus (PIM), uma diligência lá para que a gente possa externar a importância da ZFM para o Brasil”, disse Adail.

Atualmente o Polo Industrial de Manaus (PIM) gera mais de 100 mil postos de trabalho na capital do Amazonas. É creditado à sua existência o sucesso sócio-econômico do estado do Amazonas, que preserva aproximadamente 96% da sua área verde, além de acolher mais de 4 milhões de habitantes.

“Que a gente consiga fazer com que nossos pares possam entender que a ZFM é economicamente sustentável, socialmente justa, e ambientalemnte responsável”, argumentou, Adail.

Desafio no Congresso

Para o secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, um dos autores do texto da PEC 45/2019, junto com o deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), a proposta deve encontrar dificuldades para aprovação da matéria na íntegra pelo Congresso, embora seja o melhor o melhor cainho para o desenvlvimento econômico do país.

O texto base da Reforma Tributária propõe a substituição do atual sistema de vinculação e partilha da receita do ICMS, do ISS, do IPI, do PIS e da Cofins por um novo modelo, baseado em alíquotas singulares do Imposto sobre Bens e Serviços – IBS (cuja soma corresponde à alíquota total do imposto), que podem ser gerenciadas individualmente.

Objetivo é mostrar importância da ZFM para o Brasil.
Bernard Appy, durante evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro (3/3)

“A tributação da produção na origem, como ocorre atualmente, inibe o crescimento e o desenvolvimento do país e gera uma série de distorções e disputa entre os entes federados, além de prejuízo à competitividade do país. É um modelo que desestimula as empresas a exportarem”, avaliou Appy.

Na Câmara Federal, o coordenador do GT, deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) salientou que até o mês de maio haverá um parecer sobre a PEC 45/2019.

“Há um desejo da sociedade por um sistema de impostos mais moderno e que, na discussão da reforma, não existe lugar para disputas políticas entre governo e oposição”, concluiu.

Fonte. Redação Viaonlinebrasil.com
Fotos. Filipe Scotty – FIESC / Bruno Spada; Pablo Valadares – Câmara dos Deputados

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